Migalhas de Peso

Direito e tecnologia

Vivemos conectados. Isto é um caminho sem volta. Que bom! A inteligência artificial vai substituir o trabalho humano?

9/5/2025
Ana Carolina Vilela Guimarães Paione

Escutei um podcast super legal do IBDFAM Direito e Tecnologia. Com os papas Rodrigo da Cunha Pereira e Patrícia Sanches.

Como a gente tem usado o ChatGPT. 

Ele tem tornado nossos dias mais fáceis. Otimizando nosso trabalho. Segundo um amigo meu, é sempre bom dar uma conferida nas jurisprudencias porque parece que nem sempre as citações vem corretas.

A tecnologia é util para tanta coisa: você consegue se comunicar com seu filho pelo zap, voce consegue fazer chamadas de video com seu filho ainda que ele more com a mãe em outro país.

Aliás o próprio Rodrigo citou que fez um acordo de convivência onde o pai deixou consignado que faria lição todos os dias com o filho por video chamada, já que ele estava morando com a mãe em outro país.

Na dinâmica familiar, no nosso dia a dia: a tecnologia está presente em tudo. Só de imaginar que quando eu estava no quarto ano da faculdade a internet era discada e meu primeiro celular era um Motorola tijolão que eu pagava com meu salário de estagiária da PAJ.

Resolvi perguntar para um especialista em tecnologia e em IA algumas dúvidas que me surgiram enquanto estava escrevendo este texto para o Migalhas: se o GPT é alimentado com nossas perguntas e então ele cria um banco de dados só nosso e fica cada vez melhor? Será que em algum momento a IA vai substituir sentenças, petições, pareceres? Você acha que, pela nossa fala, a IA consegue detectar alguma emoção e então trazer o documento eivado de sentimentos? As respostas vieram logo abaixo. E, by the way, vou deixar aqui este contato para caso voces tenham interesse em GPTs específicos. O Cara é bom nisto.

“A inteligência artificial não sente o que diz. Ela pode soar como alguém que se importa, mas não porque ela tenha um coração. É porque aprende, com bilhões de exemplos humanos, a reconhecer o que funciona. Isso é conexão simulada, não emoção vivida.

A verdade é que a IA não fica mais inteligente só porque você fala com ela. Ela não muda. Só evolui quando é retrabalhada por quem a criou — e mesmo assim, ainda pode errar. Porque a base de dados é feita de palavras humanas, e as palavras humanas nem sempre são verdade.”

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A última pergunta que eu fiz para ele foi: você me respondeu usando o ChatGPT ou não? Qual vocês acham que foi a resposta?

Ana Carolina Vilela Guimarães Paione

Advogada com especialização em direito de família e processo penal, Membro da Comissão de Familia e Sucessões da OAB Santo Amaro, Membro da Comissão de Adoção da OAB Santo Amaro, Professora da ESA.

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