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Entidades de juízes voltam a atacar poder de fiscalização do CNJ

A AMB, Anamatra e Ajufe entraram com uma ação de inconstitucionalidade contra a atuação do CNJ. As entidades questionam um item do regimento interno do CNJ que permite que a Corregedoria-Geral tenha acesso a dados sigilosos de juízes para investigar possíveis irregularidades.

21/12/2011

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Entidades de juízes voltam a atacar poder de fiscalização do CNJ

A AMB, Anamatra e Ajufe entraram com uma ADIn contra a atuação do CNJ. As entidades questionam um item do regimento interno do CNJ que permite que a Corregedoria-Geral tenha acesso a dados sigilosos de juízes para investigar possíveis irregularidades. A relatora do processo é a ministra recém-empossada Rosa Weber.

A ação foi ajuizada no mesmo dia que o ministro Marco Aurélio Mello decidiu, individualmente, que o CNJ só pode atuar depois das corregedorias locais. A decisão atendeu ao pedido da AMB, que é uma das signatárias da nova ação contra o papel investigativo do conselho. Em outro processo, a entidade conseguiu impedir a divulgação das iniciais de juízes investigados por irregularidades pela corregedoria.

Os advogados agora argumentam que o regimento interno do CNJ é inconstitucional porque dá ao órgão uma competência exclusiva do Judiciário. Segundo a ação, a corregedoria não pode ter acesso a dados sigilosos "que a Constituição Federal somente admite que sejam fornecidos por meio de decisão judicial, fundamentada, em sede de processo judicial regularmente instaurado".

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