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Gilmar diz que chefe do Gaeco/PR é investigado por assédio sexual

Ministro fez esclarecimento após ter dito, em voto no plenário, que o integrante do parquet tinha sido flagrado em blitz.

25/8/2020

Em sessão nesta terça-feira, 25, o ministro Gilmar Mendes leu declaração para registrar equívoco ao mencionar, em voto no plenário, o chefe do Gaeco no Paraná, Leonir Batisti. Citado anteriormente como tendo problemas de alcoolismo, S. Exa. se retratou: “De fato, não foi flagrado em uma blitz, o delito a respeito do qual é investigado é assédio sexual.”

Gilmar tomou ciência de que Batisti entrou com ação indenizatória contra a União justamente em razão da menção feita por S. Exa. em sessão plenária de novembro do ano passado. Ministro ainda lembrou que Rodrigo Janot assumiu ter aceitado o convite para PGR após tomar duas garrafas de uísque. “Veja bem, parece que o alcoolismo é um problema do Ministério Público”, afirmou.

Denúncia

Uma assessora do Conselho Superior do MP/PR denunciou Leonir Batisti por assédio sexual. Segundo informações do jornal Folha de S.Paulo, a assessora afirmou na Delegacia da Mulher que foi assediada no trabalho e que Batisti “a beliscou na lateral do seu corpo”. 

O acusado foi responsável pela primeira prisão do ex-governador do Paraná, Beto Richa. O coordenador não comentou as acusações. O MP afirma que o caso está sendo investigado sob sigilo.

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