Nesta terça-feira, 9, ao votar no julgamento de Jair Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe de Estado, ministro Flávio Dino ironizou as pressões externas dirigidas ao STF.
Em tom sarcástico, afirmou que não é crível imaginar que "um cartão de crédito ou o Mickey" poderiam influenciar a Corte, acrescentando que, nos debates, "o Pateta aparece com mais frequência".
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A fala é uma referência às sanções previstas da Lei Magnitsky, legislação norte-americana aplicada contra o ministro Alexandre de Moraes, que incluem bloqueio de ativos financeiros e restrições de uso de instrumentos bancários.
Dino frisou que o STF cumpre papel de aplicar a lei ao caso concreto, sem se intimidar por críticas ou pressões externas.
"Será que as pessoas acreditam que um tweet de uma autoridade estrangeira vai mudar um julgamento do Supremo? Ou que um cartão de crédito ou o Mickey vão alterar uma decisão? O Pateta, esse sim, aparece com mais frequência nesses debates todos", disse, em tom irônico.
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