PÍLULAS

Há 203 anos, em 18 de setembro de 1822, por decreto de Dom Pedro I, foi instituído o Tope Nacional do Brasil, também conhecido como Laço Nacional. O símbolo, adotado como distintivo patriótico, representava a identidade visual do movimento de independência e era usado por militares e civis fiéis à causa brasileira. Composto por fitas verde e amarela, o laço foi precursor da atual simbologia nacional e consolidou-se como marca da emancipação política frente à coroa portuguesa.

Há 238 anos, em 17 de setembro de 1787, em sessão realizada na Filadélfia, os delegados das treze ex-colônias britânicas assinam a Constituição dos Estados Unidos da América, documento que viria a se tornar referência fundamental do constitucionalismo moderno. Redigida durante a Convenção Constitucional, a Carta estabeleceu os pilares do sistema federalista, separação dos poderes e um modelo de governo representativo. A Constituição entrou em vigor em 1789 e permanece como a mais longeva constituição escrita em vigência no mundo.

Há 78 anos, em 16 de setembro de 1947, o advogado e diplomata Oswaldo Aranha é eleito presidente da 1ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York. Aranha, formado pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, destacou-se como uma das principais figuras da diplomacia brasileira no século XX. Sua eleição simbolizou o prestígio internacional do Brasil no pós-guerra e abriu caminho para sua atuação marcante em debates internacionais - entre eles, a histórica votação da partilha da Palestina no ano seguinte.

Há 205 anos, em 15 de setembro de 1820, foi deflagrada a Revolução Constitucionalista em Lisboa, Portugal. O movimento, iniciado em 24 de agosto, exigia o retorno do rei D. João VI da sede do Império no Brasil e a convocação de Cortes para redigir uma constituição. Marcado por ideais liberais, o levante resultou na transição do regime absolutista para o constitucionalismo em território português, influenciando diretamente os desdobramentos políticos na colônia brasileira.

Há 62 anos, em 12 de setembro de 1963, ocorreu a Revolta dos Sargentos em Brasília, um levante liderado por suboficiais, sargentos e cabos, especialmente das Forças Armadas - com maior destaque para a FAB e a Marinha. O movimento refletia o acirramento da crise institucional que o país enfrentava nos anos que antecederam o golpe militar de 1964. Os militares de baixa patente exigiam maior participação política e rechaçavam o elitismo nas Forças Armadas, confrontando frontalmente a hierarquia militar.