O ministro do STF, Gilmar Mendes, publicou no X mensagem em apoio às manifestações contrárias à PEC da Blindagem e à anistia dos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro, realizadas no domingo, 21, em várias cidades do país. Para S.Exa., os atos foram “a prova viva da força do povo brasileiro na defesa da democracia” e mostraram apoio ao Supremo, que, segundo disse, atuou com firmeza na responsabilização dos envolvidos.
Gilmar ressaltou que a mobilização popular e a atuação do STF reafirmam que não há espaço para retrocessos. Afirmou que a bandeira estendida nas ruas foi a do Brasil, “símbolo maior da nossa soberania e da unidade nacional”, e defendeu um pacto entre os Poderes em prol da estabilidade.
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A declaração, no entanto, gerou reação do advogado Martin de Luca, ligado ao ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump. Ele acusou Gilmar de ativismo político e disse que a mensagem compromete a imparcialidade do Supremo.
“Um juiz deve encarnar a imparcialidade. No entanto, o senhor celebra abertamente atos orquestrados pelo partido no poder."
De Luca afirmou ainda que os atos não representam a força popular, mas “espetáculos encenados” com recursos públicos. Citou que o governo Lula autorizou R$ 34,4 bilhões em projetos via lei Rouanet em dois anos e que estatais como Banco do Brasil, Caixa, Petrobras e BNDES aumentaram em mais de 250% seus patrocínios culturais em 2024, injetando quase R$ 1 bilhão em shows e festivais.
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