PÍLULAS

Há 190 anos, em 1º de agosto de 1834, a escravidão foi oficialmente abolida no Império Britânico com a entrada em vigor da Lei de Abolição da Escravidão de 1833. No entanto, a escravidão permaneceu legal nas possessões da Companhia das Índias Orientais até a aprovação da Lei da Escravidão Indiana de 1843.

Há 203 anos, em 31 de julho de 1821, o Uruguai foi anexado ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves sob o comando do rei Dom João VI. A região passou a ser chamada de "Província Cisplatina", termo que significa "aquém do Rio da Prata". Os argentinos reivindicavam a área como parte do antigo vice-reinado do Rio da Prata. O Império do Brasil manteve a região como estratégica para a defesa de suas províncias do Sul. A separação ocorreu em 1825, resultando na independência do território e na formação do Estado Oriental do Uruguai.

Há 118 anos, em 30 de julho de 1906, nasceu Mário de Miranda Quintana, um renomado poeta, tradutor e jornalista brasileiro. Conhecido como o "poeta das coisas simples", seu estilo é marcado pela ironia, profundidade e perfeição técnica. Trabalhou como jornalista durante grande parte de sua vida e traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal. Além de sua contribuição como tradutor, Quintana publicou diversas obras poéticas que são até hoje celebradas, como "A Rua dos Cataventos" e "Esconderijos do Tempo".

Há 125 anos, no dia 29 de julho de 1899, foi assinada a Primeira Convenção de Haia, um marco fundamental na história do Direito Internacional Humanitário. Este tratado, firmado por várias nações europeias, estabeleceu importantes regras para a condução de guerras, buscando limitar os horrores dos conflitos armados e promover a paz entre as nações. Entre os compromissos assumidos pelos signatários, destacou-se a proibição do uso de gases asfixiantes e venenosos em guerras, uma medida que visava humanizar as leis da guerra e proteger os combatentes e civis dos efeitos devastadores de tais armas.

Há 134 anos, em 26 de julho de 1890, ocorreu em Buenos Aires, Argentina, a Revolução do Parque. Foi liderada por membros da União Cívica, contra a presidência de Miguel Juárez Celman, do Partido Autonomista Nacional. O descontentamento geral, principalmente devido à alta inflação, encorajou a União Cívica, liderada por Aristóbulo del Valle e Leandro Alem, a tentar tirar o presidente Miguel Juárez Celman do poder. O governo de Celman, assim como o de seus predecessores, ficou marcado por fraude eleitoral e corrupção.