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Viciada em jogo

Aluna de Direito gasta R$ 77 mil de formatura no Jogo do Tigrinho

Estudantes tentam arrecadar valor novamente, enquanto buscam reaver dinheiro na Justiça.

Da Redação

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Atualizado às 13:27

Uma estudante de Direito da Unidade Central de Educação Faem (UCEFF), em Chapecó/SC, gastou todo o dinheiro arrecadado para a formatura da turma, quase R$ 77 mil, em apostas on-line, no conhecido jogo do Tigrinho.

Ela era presidente da comissão de formatura e, menos de um mês antes da festa, assumiu aos colegas que "se viciou", perdendo todo o dinheiro.

"Eu perdi todo o dinheiro da formatura. Me viciei em apostas on-line, Tigrinho e afins, e quando perdi todo o dinheiro que eu tinha guardado, comecei a usar o da formatura para tentar recuperar. E aí, cada vez mais fui me afundando no jogo."

Após boletim de ocorrência registrado pelos colegas de turma, a Polícia Civil investiga o caso e disse que trabalha com duas linhas de investigação: apropriação indébita ou estelionato.

Enquanto isso, a turma busca formas de arrecadar novamente o montante da festa. O caso foi revelado pelo G1.

 (Imagem: Arte Migalhas)

Aluna de Direito gasta R$ 77 mil da formatura no "Tigrinho".(Imagem: Arte Migalhas)

Segundo relatos, o dinheiro, que havia sido acumulado ao longo de três anos de contribuições dos estudantes, estava sob a gestão da presidente da comissão, que se ofereceu voluntariamente para coordenar os recursos. Menos de um mês antes da celebração, marcada para 22 de fevereiro, ela revelou em uma mensagem a colegas que havia perdido a quantia em jogos online, especificamente no "Tigrinho".

Veja print publicado pelo G1:

 (Imagem: Reprodução)

Aluna de Direito revela a colegas que se viciou em jogo e perdeu todo o dinheiro da formatura.(Imagem: Reprodução)

A situação levou ao registro de um boletim de ocorrência, onde os alunos detalharam que um adiantamento de R$ 2 mil já havia sido pago à empresa contratada para o evento. O restante do pagamento, que totalizava R$ 76.992,00, deveria ser efetuado até dezembro de 2024, acordo que não foi cumprido.

Sem receber o dinheiro, e após algumas tentativas de contato com a presidente da comissão, a empresa chamou os estudantes em um ultimato, em janeiro, e relatou que a mulher afirmou não ter mais o dinheiro para o pagamento.

A Polícia Civil de Chapecó abriu um inquérito para investigar o incidente, considerando possíveis crimes de apropriação indébita ou estelionato. Além disso, foi feita uma representação à Justiça com o objetivo de rastrear e tentar recuperar o valor desviado.

Enquanto as investigações prosseguem, os estudantes não desistiram de celebrar sua formatura. Eles iniciaram uma campanha de arrecadação online e planejam realizar eventos para juntar o dinheiro necessário. A nova data para a formatura foi proposta para maio deste ano, em uma tentativa de superar o contratempo e realizar o evento tão esperado.

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