Marizalhas

O Pacheco se foi: Será?

Pacheco vive na memória e no exemplo: amigo, defensor incansável da justiça e da solidariedade, cuja presença transcende a ausência física.

22/10/2025

Permitam-me conversar com o Pacheco, aqui dessa Casa que ele tanto honrou e dignificou. Meu amigo, durante trinta anos, acompanhei a sua trajetória e pude compartilhar momentos de felicidade e momentos de aflição, quando a nossa amizade se solidificava. 

Certa vez disputamos um quadro em leilão promovido pelo IDDD. O disputamos com ardor, cada um dando lance superior ao outro, até que resolvemos arrematar a pintura em conjunto; fomos buscá-la, mas foi em vão, pois nenhum de nós possuía dinheiro para cobrir o lance dado.

Você era inquieto, desassossegado, inconformado com situações injustas e pronto a atuar em prol daquele que necessitasse. Você foi um devoto sacerdote do direito de defesa. Generosidade, solidariedade, humanismo eram as suas marcas. 

Pacheco, saiba que a sua ausência o coloca mais presente e perto de todos nós. Você não se foi, você está, você não era, você é.   

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Colunista

Antonio Cláudio Mariz de Oliveira é advogado.