Golpe da falsa central: Quando o "banco" liga e leva seu dinheiro
Cuidado: Golpistas fingem ser da sua instituição financeira para driblar você; saiba como eles atuam e os passos imediatos (e legais) para tentar recuperar o que foi perdido.
sábado, 25 de outubro de 2025
Atualizado em 24 de outubro de 2025 14:32
O golpe da chamada falsa central é uma engenharia social em que criminosos se passam por funcionários do banco - usam número "spoofed", vozes treinadas e até dados verdadeiros para ganhar confiança - e convencem a vítima a autorizar operações (pix, TED, cadastro de chaves, alteração de senhas) ou a fornecer códigos de autenticação (OTP). Para o público leigo: parece confiável, porque o golpista fala como se fosse do banco e traz informações pessoais que assustam e pressionam para agir rápido.
Costumam agir com pressa e pretexto: avisos de fraude, bloqueio de cartão, necessidade de "confirmar" transações ou instalar um app que na verdade é malware. Pedem códigos SMS, token, senhas ou pedem que a vítima autorize transferências "para conta segura". Em outros casos fazem transferências em etapas - parte para contas de laranja e parte para serviços de lavagem - dificultando o rastreio. Tudo isso para esgotar a janela em que o banco poderia impedir a operação.
Se você já caiu: pare tudo, anote nomes, horários e números; capture prints e áudios; bloqueie imediatamente cartões e credenciais pelo aplicativo oficial; entre em contato urgente com o canal oficial do banco e registre reclamação formal; faça boletim de ocorrência (BO) detalhado e registre todas as comunicações - isso aumenta chances de estorno e é prova para ação judicial.
Em caso de não obter êxito nas tratativas diretas com seu banco, procure um especialista para ingressar com ação judicial - muitas decisões reconhecem a responsabilidade da instituição quando falha a proteção ao cliente ou não age com diligência após comunicação do golpe.


