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Preso de estimação

O explosivo caso Roberto Jefferson

Após proferir ofensas inenarráveis contra a ministra Cármen Lúcia, o indigitado, que deveria voltar ao regime fechado, recebe a polícia a tiros e granadas.

Da Redação

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Atualizado em 25 de outubro de 2022 08:07

O fim de semana foi explosivo. Inicialmente, na sexta-feira à noite, o ex-deputado Federal Roberto Jefferson, que cumpria prisão domiciliar, fez um vídeo com ofensas contra a ministra Cármen Lúcia. 

No sábado, o ministro Alexandre de Moraes determinou a volta do indigitado ao regime fechado. A PF foi à casa dele no interior do RJ para cumprir o mandado, mas foi recebida a tiros e granadas. 

Como se não bastasse, o presidente da República, numa mensagem dúbia (criticando o réu e o STF), diz que mandou o ministro da Justiça ir ao local para "acompanhar". 

Depois de uma longa negociação, cheia de erros policiais (pessoas estranhas entrando na casa e alterando o cenário), a noite ia caindo. 

Ao que parece, a demora no cumprimento da ordem era proposital, pois, como se sabe, não é possível entrar na casa à noite. 

Lobrigando a insólita situação, o ministro Alexandre expediu nova decisão, determinando o cumprimento a qualquer hora, diante do estado de flagrância pelos tiros feitos contra os policiais, e advertindo que eventual demora poderia caracterizar crime de prevaricação. 

Foi o que bastou para tudo se acabar. 

O presidente da República tentou se descolar do episódio, mas tudo em vão, pois Roberto Jefferson é um dos alimentadores da tropa presidencial, seja com apoio parlamentar, seja com discursos contra-sistema.    

 (Imagem: Reprodução/Facebook PTB)

(Imagem: Reprodução/Facebook PTB)

Ao final, surgiu um vídeo gravíssimo, de um policial, durante as negociações, confraternizando com o preso, e ainda fazendo crítica aos colegas de corporação ("são da inteligência, não sabem nem o que é isso, são burocráticos"). Vão dizer, claro, que faz parte da técnica de negociação, mas é tudo história para boi dormir, com o perdão do trocadilho.

 

Não fosse um preso de estimação presidencial, teria sido "grampeado" na hora e levado no camburão. 

Trocando em linguagem que o bandido deve entender: depois da trombadaça, o malaco ficou de cascata, o que mais parecia um arreglo ("é olho de vidro, ôta"). E isso, mesmo após soltar o dedo nos Papa Fox, e deixar a viatura do IML cheia de azeitona. E o majura, combinado com o Papai-grande, não deixou colocar bracelete na ida do cadeiero pro colégio.

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