Homem-bomba do STF agiu sozinho e por extremismo político, conclui PF
Investigação apontou motivação por extremismo político e confirmou que não houve participação de terceiros.
Da Redação
quarta-feira, 30 de abril de 2025
Atualizado às 07:39
A Polícia Federal concluiu nesta terça-feira, 29, as investigações sobre o atentado à bomba ocorrido em novembro do ano passado contra o STF.
De acordo com a corporação, o chaveiro Francisco Wanderley Luiz, conhecido como "Tiu França", foi o único responsável pelo ataque suicida e agiu movido por "extremismo político".
Para chegar à conclusão, os investigadores analisaram dados bancários e fiscais do suspeito, além de realizarem exames periciais, reconstituição cronológica dos fatos e coleta de depoimentos de testemunhas.
O atentado aconteceu no dia 13 de novembro, quando Francisco tentou ingressar no edifício-sede do STF carregando explosivos. Impedido pela equipe de segurança, ele acionou o artefato e morreu no local.
Francisco era apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro e disputou as eleições municipais de 2020 como candidato a vereador pelo PL em Rio do Sul/SC.
Após o atentado, o Supremo voltou a ser cercado por grades, e a segurança do prédio permanece reforçada de forma permanente.