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Previdência

STJ veda contar tempo de liminar revogada na aposentadoria

1ª turma entendeu que período não pode ser computado por ausência de contribuições efetivas ao regime.

Da Redação

quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Atualizado às 11:52

A 1ª turma do STJ decidiu que o período em que o segurado recebe aposentadoria por força de liminar posteriormente revogada não pode ser somado ao tempo de contribuição para concessão definitiva do benefício previdenciário.

Com esse entendimento, o colegiado negou provimento ao recurso de um contribuinte que pretendia o cômputo de três anos em que recebeu o benefício por decisão liminar em ação que pedia o reconhecimento de períodos especiais.

O pedido principal foi julgado improcedente, pois o interessado não havia completado o tempo exigido para a aposentadoria, e a liminar acabou revogada. Tanto o juízo de 1ª instância quanto o TRF da 5ª região rejeitaram a inclusão do período como tempo de contribuição.

 (Imagem: Freepik)

Período de aposentadoria concedido em liminar revogada não pode ser contado como tempo de contribuição, decide STJ.(Imagem: Freepik)

O relator do recurso, ministro Gurgel de Faria, destacou que a liminar é, por natureza, provisória e reversível, conforme os arts. 296 e 300, §3º, do CPC.

"A revogação da decisão que concede o mandamento provisório produz efeitos imediatos e retroativos, impondo o retorno à situação anterior ao deferimento da medida, cujo ônus deve ser suportado pelo beneficiário da tutela."

Gurgel ressaltou ainda que o cumprimento provisório se dá por iniciativa e responsabilidade do autor da ação, que deve suportar o risco da reversão.

"Visto que pode prever os resultados de eventual cassação da medida, escolher sujeitar-se a tais consequências e até mesmo trabalhar previamente para evitar ou mitigar o dano no caso de reversão."

Segundo o ministro, a jurisprudência da Corte já havia consolidado o tema no julgamento da Pet 12.482, em complemento à tese fixada no Tema 692 dos recursos repetitivos.

Ao analisar o caso, Gurgel de Faria frisou que a lei 8.213/91 só considera como tempo de contribuição o período em que há recolhimento obrigatório ou facultativo para o Regime Geral da Previdência Social. Como o recorrente não estava em atividade nem contribuiu como segurado facultativo, não havia direito à contagem do período em que recebeu a aposentadoria provisória.

Leia a decisão.

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