Cármen rebate críticas e explica por que ação golpista tramitou "rápido"
Ministra afirmou que gravidade do caso exigiu prioridade e ressaltou que a tecnologia permitiu celeridade no julgamento.
Da Redação
quinta-feira, 11 de setembro de 2025
Atualizado às 15:53
A ministra do STF, Cármen Lúcia, afirmou nesta quinta-feira, 11, no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros sete réus acusados de tentativa de golpe de Estado, que não procede a crítica de que a análise teria sido rápida demais.
S.Exa. destacou que o processo tramita há mais de dois anos e sete meses e que a gravidade do caso exigiu prioridade.
"Estamos há dois anos e sete meses daquela afirmativa da eminente ministra presidente do Supremo de que seria feito, e tudo foi investido para que algo de tamanha gravidade, que atinge o coração da República, fosse dado a devida preferência."
Cármen Lúcia também ressaltou que a tecnologia hoje disponível permite maior agilidade nos julgamentos, o que afasta comparações com processos físicos de décadas anteriores.
"Não dá para comparar um mundo de antes com o mundo de agora. Eu presidi, senhor presidente, uma eleição em 2012 e agora a eleição do ano passado era outra. Os instrumentos, os institutos, a tecnologia, o uso de tudo isso."
A ministra concluiu destacando o empenho do relator, que, segundo ela, se dedicou integralmente ao caso.
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