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Manifestação

EUA não aceitará "regime de censura" do Brasil, diz secretário de Trump

No X, Christopher Landau reforçou que o governo americano responderá adequadamente às medidas do STF.

Da Redação

quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Atualizado às 20:28

Nesta quarta-feira, 17, Christopher Landau, vice-secretário de Estado dos Estados Unidos, fez duras críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do STF. Em publicações no X, Landau afirmou que o ministro estaria abusando do processo judicial para perseguir opositores e alertou que Washington não permitirá que o "regime de censura" brasileiro ultrapasse suas fronteiras.

Segundo o representante, o governo americano está esperando que o Brasil contenha Moraes, antes "que ele destrua completamente a relação que nossos grandes países desfrutam há mais de dois séculos".

Para ele, em vez de qualquer tentativa de resolver a crise, o Brasil está permitindo que o ministro intensifique seu abuso do processo judicial para perseguir uma agenda descaradamente política.

"Os Estados Unidos não permitirão que o ministro Moraes estenda seu regime de censura ao nosso território", afirmou.

Em outra publicação, o vice-secretário reagiu a uma reportagem da Folha de S.Paulo, segundo a qual ministros do STF teriam afirmado que o ex-presidente Donald Trump levaria Jair Bolsonaro à prisão caso os EUA decidissem aumentar sanções contra o Brasil.

Para o secretário, a informação seria mais uma prova de que o processo em curso no país não passa de uma perseguição política. Conforme afirmou, os EUA reagirão ao que se referiu como "caça às bruxas", e não serão dissuadidos por ameaças judiciais:

Reação americana

Em entrevista à Fox News na última segunda-feira, 15, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou que Washington anunciará novas medidas contra o Brasil após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A fala ocorreu em resposta à decisão da 1ª turma da Suprema Corte, que sentenciou Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

O presidente americano, Donald Trump, também já havia declarado estar surpreso com a decisão da Suprema Corte. No entanto, questionado sobre possíveis sanções, não afirmou se pretendia aplicar novas medidas contra o Brasil.

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