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“Não me sinto no banco dos réus”, afirma Marco Aurélio por mandar soltar André do Rap

Para ministro, o "preço" que se paga por viver no Estado Democrático de Direito é "o respeito irrestrito ao arcabouço normativo legal e constitucional".

15/10/2020

“Não me sinto, em que pese as inúmeras críticas, no banco dos réus. Atuei como julgador nessa missão sublime de julgar”. Essa foi a fala do ministro Marco Aurélio, ao proferir seu voto sobre o caso de André do Rap, na tarde desta quinta-feira, 15.

Na última semana, o ministro mandou soltar o líder do PCC em razão da falta de revisão da prisão preventiva, em 90 dias, conforme prevê a lei anticrime.  E viu sua liminar ser cassada por decisão do ministro Luiz Fux, presidente da Corte.

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"Paga-se em um preço por se viver em um Estado Democrático de Direito. O respeito irrestrito ao arcabouço normativo legal e constitucional." S. Exa. afirmou que continua convencido do acerto da liminar. "E se alguém falhou, não fui eu. Não posso ser colocado como bode expiatório."

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