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Advogado sustenta no escuro após apagão; TRF-1 suspende julgamento

Desembargador elogiou atuação do advogado ao continuar a sustentação oral.

30/4/2024

Nesta terça-feira, 30, um inesperado apagão interrompeu brevemente os trabalhos da 7ª turma do TRF da 1ª região. Durante o incidente, o advogado Rômulo Martins continuou sua sustentação oral apesar da falta de energia, e recebeu elogios pela tenacidade.

O desembargador Hercules Fajoses destacou o ocorrido como um fato inédito no tribunal e elogiou a resiliência do advogado por continuar mesmo com a escuridão. "Nunca vi isso acontecer no tribunal", comentou Fajoses.

Após um intervalo de aproximadamente 12 minutos, a energia foi restabelecida e a sessão retomada. O magistrado ofereceu ao advogado a oportunidade de utilizar mais tempo para concluir sua argumentação, oferta que foi gentilmente declinada por ele.

Esta não foi a primeira vez que algo assim aconteceu. Em 2021, enquanto o ministro Luís Roberto Barroso votava, a luz de seu gabinete se apagou.

O ministro, então, interrompeu seu voto e se levantou para acender a luz. Já de volta à cadeira - e com as luzes bem acesas - Barroso explicou que o mecanismo do Supremo Tribunal Federal serve para economizar energia: a luz se apaga se não há movimentação.

Algo semelhante aconteceu durante sessão virtual de julgamento da 3ª Câmara Civil do TJ/SC. O desembargador Fernando Carioni relatava um dos seus processos por videoconferência, quando uma queda de energia deixou a região central da capital sem luz.

Como não voltou tão rápido como nos outros casos, o magistrado continuou à luz de velas.

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