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Moraes decreta prisão preventiva de Léo Índio após fuga para Argentina

Após a denúncia da PGR, ele fugiu para a Argentina, onde solicitou refúgio.

3/4/2025

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, decretou a prisão preventiva de Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, devido ao seu suposto envolvimento nos atos ocorridos em 8 de janeiro. Após o recebimento da denúncia da PGR pela 1ª turma do STF, Léo Índio viajou para a Argentina. Ele responde pelos supostos crimes de associação criminosa, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Entre as medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, estava a proibição de deixar o país. No entanto, logo após o recebimento da denúncia, a mídia divulgou a informação de sua fuga para a Argentina. A defesa de Leonardo confirmou ao STF sua presença no país vizinho, onde formalizou um pedido de refúgio.

STF decreta prisão preventiva de Leonardo Rodrigues de Jesus após fuga para a Argentina.(Imagem: Reprodução/Redes sociais)

De acordo com seus advogados, Léo Índio obteve um documento que lhe garante permanência provisória na Argentina até junho e indicou um domicílio em Puerto Iguazu. Diante disso, a PGR solicitou a decretação da prisão preventiva para assegurar o cumprimento da lei penal.

Ao decretar a prisão, o ministro Alexandre de Moraes destacou que o réu tinha pleno conhecimento do cancelamento de seu passaporte e, mesmo assim, entrou na Argentina utilizando seu documento de identidade (o ingresso com passaporte não é obrigatório nos países do Mercosul).

Para o ministro, a desobediência à medida cautelar que o impedia de sair do Brasil justifica a prisão preventiva.

A decisão foi proferida na Pet 10.850. O ministro também determinou a inclusão do nome de Léo Índio no BNMP - Banco Nacional de Monitoramento de Prisões.

Veja a decisão.

Veja a versão completa

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