O MP/SP denunciou o empresário Pablo Marçal por insinuar, durante a pré-campanha à Prefeitura de São Paulo, em 2024, que a deputada Tábata Amaral teria abandonado o pai em seu leito de morte.
O episódio ocorreu em 4 de julho de 2024, quando Marçal, ao participar do podcast Isto É, fez referência ao histórico familiar de Tábata.
“Eu também tive um pai que foi alcoólatra, mas a família ajudou ele e ele deixou o alcoolismo. O pai dela, ela foi para Harvard e o pai dela acabou morrendo. Igual imagino o que ela pode fazer com o povo de São Paulo", afirmou o pré-candidato.
Segundo o promotor de Justiça de São Paulo Cleber Masson, a fala teve o objetivo de “solapar a reputação da adversária perante o eleitorado paulistano, angariando, em seu favor, votos que poderiam ser a ela destinados”.
A gravação audiovisual, conforme anotado na denúncia, “teve ampla repercussão e atualmente conta com mais de 850 mil visualizações, sem prejuízo das incontáveis divulgações na imprensa e nas redes sociais”.
O promotor também pediu que fosse fixado um valor mínimo de indenização pelos danos causados à deputada, com base no art. 387, IV, do CPP.
Com informações do MP/SP.