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TJ/GO regulamenta licença a servidores em parentalidade homoafetiva

Norma local cumpre diretriz do CNJ e reconhece diversidade familiar.

28/6/2025
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Nesta sexta-feira, 27, o TJ/GO publicou resolução que garante a concessão de licença-maternidade e paternidade a servidores e magistrados em união estável homoafetiva, inclusive nos casos de reprodução assistida, como a gestação por barriga solidária.

A resolução 298/25, regulamenta, no âmbito do TJ/GO, a resolução 321/23 do CNJ, que trata do reconhecimento da diversidade de arranjos familiares e da igualdade no acesso a direitos trabalhistas no Poder Judiciário.

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TJ/GO publicou resolução que confere a casais homoafetivos o direito à licença-maternidade e paternidade.(Imagem: Freepik)

A medida foi motivada por um caso concreto: o pedido de licença feito pelos servidores Iuri Marciano e Carlos Henrique Vieira da Silva, que se tornaram pais há dois meses por meio de gestação solidária.

O casal, junto há sete anos, relata que a chegada do filho representou a realização de um projeto familiar planejado por mais de um ano.

Segundo Iuri, a maior preocupação era ter o mesmo direito concedido a famílias heteroafetivas.

Apesar da ausência de precedentes dentro do TJ/GO, o casal buscou apoio na regulamentação nacional e na própria estrutura do tribunal. A decisão sobre quem tiraria a licença foi tomada em comum acordo, e Iuri assumiu integralmente o período de seis meses de afastamento.

Informações: TJ/GO.

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