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Barroso pede vista em caso sobre cartório no CNJ: “cheiro de queimado”

O ministro afirmou que pretende avaliar com mais atenção a matéria após declarar que “sentiu um pouco de cheiro de queimado”.

28/8/2025
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O presidente do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso, pediu vista em julgamento que analisava a legalidade de lei do Paraná relacionada à ocupação de cartórios por tabeliães. O ministro afirmou que pretende avaliar com mais atenção a matéria após declarar que “sentiu um pouco de cheiro de queimado”.

O processo questiona norma estadual que permitiu a assunção de cartórios por tabeliães sem a realização de concurso público. A ação pedia que o CNJ considerasse a lei inconstitucional. A relatora do caso, conselheira Mônica Nobre, votou pela improcedência, ao entender que o Conselho não seria o foro adequado para tratar do tema.

Durante a sessão, Barroso decidiu interromper a análise para examinar com maior profundidade os argumentos apresentados. “Ouvindo as sustentações, eu senti um pouco de cheiro de queimado e me pareceu bem fazer uma análise” sobre a constitucionalidade da lei, afirmou.

Ministro Barroso durante sessão do CNJ.(Imagem: Luiz Silveira/Agência CNJ)

O ministro também observou a necessidade de cautela em razão da demora de julgamentos no STF. “Me chamou a atenção também a observação de que às vezes os casos demoram muito para serem julgados no Supremo e, portanto, é preciso ponderar muitas circunstâncias aqui que me chamaram a atenção na discussão”, declarou.

O julgamento no CNJ será retomado após a devolução do pedido de vista por Barroso.

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