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Trama golpista: Apenas Paulo Sérgio Nogueira acompanha julgamento no STF

Bolsonaro não foi à sessão e alegou problemas de saúde; PGR denunciou oito réus por tentativa de golpe e outros crimes.

2/9/2025
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O ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira foi o único entre os oito réus a comparecer presencialmente ao primeiro dia de julgamento da tentativa de golpe de Estado para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder. A sessão ocorre na sala de audiências da 1ª turma do STF.

“A gente acredita na Justiça e nas provas apresentadas nas nossas alegações finais”, disse Nogueira ao chegar para o julgamento.

Apenas o ex-ministro da Defesa Paulo Sergio Nogueira comparece ao 1° dia de julgamento da trama golpista.(Imagem: Gabriela Biló/Folhapress)

O próprio Bolsonaro, denunciado como líder da trama golpista, decidiu não comparecer. Segundo o advogado de defesa, Celso Vilardi, o ex-presidente chegou a cogitar presença, mas desistiu devido a problemas de saúde. “Ele não está bem”, afirmou o defensor.

Os demais réus foram representados por seus advogados. A acusação é conduzida pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, responsável pela denúncia.

Compõem o chamado núcleo crucial da trama golpista:

  • Jair Bolsonaro – ex-presidente da República;
  • Alexandre Ramagem - ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
  • Almir Garnier - ex-comandante da Marinha;
  • Anderson Torres - ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal;
  • Augusto Heleno - ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
  • Paulo Sérgio Nogueira - ex-ministro da Defesa;
  • Walter Braga Netto - ex-ministro de Bolsonaro e candidato à vice na chapa de 2022;
  • Mauro Cid – ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Todos respondem por liderar ou integrar organização criminosa armada, atentar violentamente contra o Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado por violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

A exceção é Alexandre Ramagem, que, por ser deputado Federal, teve parte das acusações suspensas e responde apenas pelos três primeiros crimes.

Caso sejam condenados, as penas podem ultrapassar 40 anos de prisão, dependendo do papel de cada um no complô.

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