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Cármen rebate advogado e diz que TSE jamais cogitou voto impresso

Ministra rebateu desinformação sobre o voto impresso e defendeu a integridade das urnas eletrônicas durante julgamento de réus por tentativa de golpe de Estado.

14/10/2025

Durante julgamento na 1ª turma do STF envolvendo sete réus acusados pela PGR de tentativa de golpe de Estado, a ministra Cármen Lúcia rebateu argumento de advogado que mencionou o voto impresso e reforçou a confiança nas urnas eletrônicas e na atuação da Justiça Eleitoral.

A ministra esclareceu que o TSE jamais cogitou implantar o voto impresso, e lembrou que as tentativas de instituí-lo foram consideradas inconstitucionais pelo STF em duas ocasiões — nas ADIns 4.543 e 5.988, relatadas pelos ministros Luiz Fux e Gilmar Mendes, respectivamente.

Cármen Lúcia destacou que o sistema de votação brasileiro é submetido a nove etapas de auditoria e verificação de integridade, conduzidas com ampla transparência e participação da sociedade civil.

Segundo a ministra, "a urna é do povo, não tem dono, não há 'donismo' nesta matéria".

Ao diferenciar liberdade de expressão de ataques institucionais, S. Exa. alertou que há uma diferença entre questionar o sistema democraticamente e utilizar discursos falsos para corroer a confiança pública.

"Uma pessoa pode cortar uma fruta com uma faca, mas, se usa a mesma faca para ferir alguém, já é outra coisa. É o que acontece quando se usa a dúvida para ferir a democracia", afirmou.

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