Advogada, doutora em direito político e econômico, coordenadora do programa de mestrado em Direito, Justiça e Desenvolvimento do IDP e líder do grupo de pesquisa Mulheres e Democracia.
Mais uma vez o Direito é chamado para fazer o trabalho sujo do sexismo e do racismo institucional, deixando transparente que a Lei está ao dispor dos poderosos.
É essencial que o Estado brasileiro se comprometa, categoricamente, com a defesa de sistemas inteligentes igualitários, que sejam constantemente reavaliados e estruturalmente desenhados para a igualdade de oportunidades para homens e mulheres.
Ainda nos vemos obrigadas a informar e afirmar a humanidade das mulheres, precisando falar o óbvio: mulheres e homens gozam do mesmo direito fundamental a viver uma vida livre de violência física, psíquica e ética.
Nesse novo tempo, de avanços científicos galopantes e disruptivos, lembremos de que não chegamos aqui sem a participação constante e decisiva das mulheres.