Samuel Hanan

A COP 30 em Belém é uma chance para o Brasil mostrar seu esforço na preservação da Amazônia, destacando a necessidade de apoio global e dignidade para os amazônidas.

De acordo com o autor, mesmo com conquistas como a redemocratização e o Plano Real, o país não replicou esse modelo de desenvolvimento planejado.

Análise crítica sobre os problemas éticos e políticos do Brasil, destacando a corrupção, a ineficiência da máquina pública e a busca incessante pela reeleição.

O texto expõe a cruel realidade do roubo de R$ 6,3 bilhões dos aposentados no INSS, retratando a desumanidade e a impunidade que afligem os mais vulneráveis no Brasil.

A análise crítica da evolução do Brasil após a CF/88 destaca a falta de planejamento e gestão, resultando em crescimento baixo e má qualidade de vida.

Estudo revela que políticas públicas falhas comprometem o futuro das crianças brasileiras, limitando sua ascensão social e exacerbando desigualdades regionais e sociais.

A análise contundente de Samuel Hanan sobre a corrupção e desconfiança política no Brasil revela a urgência de reformas profundas para restaurar a integridade do país.

A irresponsabilidade fiscal que prejudica serviços essenciais no Brasil, refletindo no empobrecimento da população e exigindo reflexão nas próximas eleições.

A nova temporada de manipulação política se aproxima, com promessas não cumpridas e uma realidade distante da propaganda governamental, enquanto a insatisfação popular cresce.

O governo deve priorizar cortes de gastos antes de taxar, promovendo isenções justas e respeitando a CF, enquanto combate privilégios e a corrupção.

A matéria analisa a contradição entre a retórica otimista do governo Lula, defendida por Simone Tebet, e a realidade alarmante da economia, mostrando um 'Brasil das ilusões'.

Modelo de governo atual no Brasil é falido, agravando crises sociais e econômicas, com a população exigindo líderes efetivos e comprometidos com a mudança.

Ives Gandra, ícone do jurídico brasileiro, completa 90 anos com legado inspirador, defesa da CF/88 e amizade fraterna, refletindo justiça e ética em sua trajetória.

O ajuste fiscal favorece privilegiados e penaliza os mais vulneráveis, sacrificando a renda de aposentados e beneficiários de assistência social em prol da redução de gastos do governo.

O artigo analisa os danos causados por má gestão governamental, comparando-os aos prejuízos das formigas cortadeiras, e propõe reformas para melhorar a situação do Brasil.

O artigo aborda a importância da comunicação no Brasil e a dura realidade da pobreza, contestando celebrações infundadas e pedindo mudanças efetivas na gestão econômica.

O país desejado pelos brasileiros é justo, sem desigualdades e com oportunidades para todos.

A desigualdade social no Brasil é alarmante, com milhões de brasileiros vivendo na pobreza, enquanto a riqueza se concentra em uma pequena elite. É urgente implementar políticas efetivas.

O artigo de Samuel Hanan faz uma crítica profunda à situação econômica e social do Brasil, destacando o enorme potencial do país, mas também os desafios estruturais que persistem.

O artigo discute o encontro do G20 no Rio de Janeiro, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou os resultados do grupo ao longo dos últimos 16 anos.

O artigo destaca um grave problema econômico do Brasil: A perpetuação das desigualdades regionais, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.

Não faltam motivos para que o governo desenvolva programas de incentivo e garanta o respeito e segurança aos investidores desses segmentos que são fundamentais para a economia nacional.

A crise perdura há mais de 25 anos e tem várias origens, menos uma: A falta de recursos financeiros.

Setores econômicos muito importantes como serviços e construção civil poderão ser fortemente impactados com mais tributos.

O Brasil adotou um modelo autodestrutivo, no qual os donos do poder e seus amigos protegidos vivem do Estado.

Apesar do potencial do Brasil, ele continua como a nação das oportunidades perdidas. A esperança é ver um país baseado em ética e honestidade, conforme o Hino Nacional e Cazuza.

Em 2019, a reforma da Previdência no Brasil foi parcial e insuficiente. Em 2023, o déficit total da previdência alcançou R$ 482 bilhões, com déficits elevados em todos os sistemas, especialmente entre os militares.

Após cinco anos da Operação Lava Jato, o Brasil enfrenta revisão de processos, com anulações de sentenças e acordos de leniência, permitindo o retorno de envolvidos na corrupção, gerando desilusão pública.

Nas eleições municipais, a promessa dos candidatos é sempre alta, mas a realização é baixa. Exemplo disso é o ciclo de promessas não cumpridas, como unir o país e combater a corrupção.

A discussão sobre a idade avançada de líderes como Joe Biden reflete a necessidade de renovação política no Brasil. A atual predominância de políticos veteranos em cargos executivos e legislativos indica a urgência de novas lideranças para um futuro mais dinâmico e sustentável.

Sigmund Freud observou que as massas buscam ilusões, algo que os governantes brasileiros parecem seguir, ignorando a realidade econômica. Com mais de 60% ganhando até um salário-mínimo e alta carga tributária, o governo não oferece serviços de qualidade, oferecendo benefícios.

Brasil enfrenta grave crise ética e aumento alarmante de homicídios, evidenciando desafios sérios na governança e na sociedade.

Em 2024, o Brasil enfrenta altos impostos e gastos públicos crescentes, sem melhorias visíveis nos serviços, refletindo frustrações com decisões governamentais e indicadores econômicos desencorajadores.

Ministro da Fazenda anuncia revisão de gastos públicos para enfrentar crise econômica e reduzir déficit e endividamento do país.

As eleições municipais no Brasil destacam a consolidação democrática, porém, a criação excessiva de municípios tornou-se um problema sério, com mais de 80% deles dependendo de recursos federais e estaduais para subsistir.

CF/88 estabelece Brasil como estado democrático de direito, fundamentado em soberania e cidadania. Eleições diretas legitimam representantes para gestão dos recursos públicos em serviços essenciais. O cumprimento dessas obrigações pelos presidentes é questionado após 35 anos.

Governo quebra pernas com altos impostos e baixo retorno, mas oferece "muletas" como programas sociais. Falta de justiça tributária persiste.

O Amazonas tem perdido importância econômica, resultando em empobrecimento, aumento da violência e desigualdade entre Manaus e os municípios. É essencial defender a Zona Franca de Manaus e diversificar a economia, priorizando setores como petróleo, gás, mineração, turismo e pesca, para impulsionar o desenvolvimento do interior do estado.

A inundação no Rio Grande do Sul causou devastação e sofrimento. Além do socorro imediato, é essencial investigar suas causas, incluindo o papel do relevo, hidrografia e mudanças climáticas. Medidas preventivas são fundamentais para evitar futuros desastres.

O Senado está perto de aprovar PEC para pagamento de "quinquênio" de 5% a cada cinco anos aos membros do Judiciário, procuradores e promotores, adicionando mais privilégios a essa classe.

Reportagem do Estado de S. Paulo revela mapeamento sigiloso indicando 72 facções criminosas nas prisões brasileiras, evidenciando caos na segurança pública. Facções operam como "escritórios do crime", controlando atividades ilícitas dentro e fora das prisões, aproveitando falhas no sistema carcerário.

O economista John Kenneth Galbraith destacou que a falta de dinheiro é uma poderosa limitação à liberdade. No contexto brasileiro atual, a reflexão se inicia com a análise da liberdade econômica, conforme o Index of Economic Freedom de 2023, que classificou o Brasil em 127º lugar entre 186 países, abaixo de nações como Chile, Uruguai, Paraguai e Rússia.

Apesar das promessas de unificação feitas pelos governantes nas últimas décadas, o Brasil enfrenta profundas divisões regionais, socioeconômicas e culturais. Em vez de unir, muitos políticos aprofundam essas divisões, focando em críticas aos governos anteriores em vez de soluções efetivas para o futuro.

O Brasil sediará a COP 30 em uma cidade amazônica em novembro de 2025, destacando a importância da região para o clima global. O evento promove reflexão sobre preservação e desenvolvimento sustentável na Amazônia, ressaltando o sacrifício do povo na conservação da floresta ao longo da história.

Uma das principais causas de o país ainda não ter retomado o caminho do desenvolvimento para criar as condições adequadas para a garantia do bem-estar de sua população está na irresponsabilidade com os gastos públicos e leniência com a corrupção.

Brasil ecoa as capitanias hereditárias, privilegiando poucos e condenando muitos à pobreza. Repetição histórica clama por reforma urgente.

Brasil tem alta carga tributária, mas baixo retorno em serviços públicos, prejudicando bem-estar da população e desequilibrando as contas públicas.

Grande imprensa noticia desmandos no Brasil, despertando satisfação pela divulgação, mas também descontentamento pela falta de cobrança e punição. Indignação e manifestações são necessárias para combater comportamentos antiéticos e prejuízos bilionários.

Corrupção no Brasil é endêmica e sistêmica, prejudicando política, economia e imagem internacional. Leniência interna diferencia, refletida em queda de 25 posições no Índice de Percepção de Corrupção em 10 anos.

A reforma tributária, promulgada como EC 132 em dezembro de 2023, traz isenções e reduções significativas nas alíquotas, beneficiando setores como educação, saúde e serviços profissionais.

Brasil busca protagonismo global desde Lula, mas enfrenta desconfiança devido a posicionamentos contraditórios e ideologia presidencial, comprometendo a eficácia diplomática.

Nelson Mandela afirmou que a educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo. No entanto, o Brasil não prioriza a educação como agente transformador. Apesar da Constituição de 1988 exigir investimentos mínimos, a negligência persiste entre os governantes e o Congresso.

A expressão "o Brasil é o país do futuro" continua distante da realidade, evidenciada pela negligência em relação às futuras gerações, representando 33,79% da população, segundo dados de 2018 do IBGE.

O Congresso Nacional, com sua nova composição, encara uma missão crítica de debater 10 questões cruciais para transformar o Brasil, combatendo desigualdades, corrupção e promovendo mudanças essenciais para o desenvolvimento nacional.

O Brasil, classificado como a 9ª maior economia do mundo, enfrenta desafios na qualidade de vida da população, devido à pobreza persistente e serviços públicos de baixa qualidade. A alta carga tributária, burocracia intensa e elevada tributação sobre o consumo são destacados como fatores que poderiam limitar o potencial do PIB de US$ 2,0 trilhões, sendo possível um crescimento mais expressivo.

Falta à sociedade conclamar um projeto nacional para despertar as forças vivas da nação a um grande concerto republicano lastreado em verdades – e não em promessas que nunca são cumpridas.

O caminho da redenção nacional já foi apontado por Maquiavel há quase 500 anos.

Passo fundamental é reconhecer que as desigualdades são causa de pobreza, não o inverso. Enquanto a população das regiões norte e nordeste continuarem com renda média domiciliar 30% inferior à média nacional, como acontece hoje.

Acumular conhecimento não basta. É preciso saber aplicá-lo em nosso dia-a-dia em busca de nossa felicidade.

Existem, enfim, vários Brasis, nos quais estão inseridos 203 milhões de cidadãos de realidades absolutamente distintas.

O primeiro passo é essencial para vencer a inércia e transformar o discurso ambientalista em ações concretas para manter a floresta em pé, com o envolvimento dos países ricos e com a atenção voltada para quem mais protege a floresta: o povo amazônico.

Obviamente, qualquer proposta voltada à redução de privilégios sempre terá a oposição dos beneficiados pelas benesses do poder. Essa resistência precisa ser enfrentada e vencida, sem o que a pobreza e a fome continuarão sendo o grande flagelo social do Brasil.

Todos os governos que assumem, costumam conjugar cinco verbos em seus primeiros atos: exonerar, nomear, revogar, ampliar e culpar. É muito pouco para um país com tantas necessidades, gargalos a serem eliminados e distorções a serem urgentemente corrigidas.

Chamados de “autoridades”, esses cidadãos também desfrutam de poder de mando, tendo em mãos a gestão anual de cifras públicas milionárias.

No setor industrial, a baixa produtividade é um problema indisfarçável que precisa ser enfrentado com urgência.

As capitanias hereditárias acabaram em 14 anos. Os donatários modernos resistem há décadas, com as benesses e interesses pessoais desafiando o espírito republicano, em vergonhoso deboche com a maioria absoluta dos brasileiros.

A revolução na educação forma cidadãos melhores, profissionais mais capacitados, mentes criativas e inovadoras e o resultado é sempre um salto no desenvolvimento do país, como já demonstram os exemplos de várias nações. Há salvação, sem dúvida.

Acabar com a corrupção é utopia. Entretanto, é perfeitamente possível reduzir substancialmente essa prática com medidas efetivas de controle e punição.

O Brasil precisa se libertar urgentemente dessa camisa de força para retomar o desenvolvimento com melhor distribuição de renda, corrigindo, com isso, antigas e graves distorções que sacrificam a maior parcela da população.

A Constituição Federal é clara ao autorizar renúncia fiscal apenas para a correção das desigualdades regionais e sociais.

O Brasil precisa de mais verdades e atitudes e menos de promessas e fantasias que ficam bonitas nos discursos, porém não mudam a realidade dos cidadãos.

Nesta nação de privilégios e impunidade, o ideal seria que, na esteira da faxina pontual feita pelo Judiciário nesse julgamento, fossem revogados também todos os demais artigos do decreto-lei em questão, que trata especificamente de prisão especial.

Floresta em pé é mais rentável que qualquer outra atividade que agride o meio ambiente.

O Brasil precisa de mais ações e menos promessas. Ademais, prometer e não cumprir é pior do que mentir.

Debruçar-se sobre essas 10 questões, fundamentais, é a grande contribuição que o novo Congresso pode dar ao Brasil.

Atualmente, a tributação sobre o consumo representa de 43% a 46% do total da arrecadação tributária brasileira. É um castigo desmerecido para quem ganha menos e uma vergonha nacional, com a qual parecem não se importar os governantes.

O Amazonas precisa resgatar a sua importância econômica, explorando todas as suas potencialidades de maneira ambientalmente sustentável e garantindo à população condições de vida mais dignas, com menos violência e mais educação.

O país não pode prescindir do combate efetivo à corrupção e precisa caminhar em direção a mudanças que incluem a retomada da prisão em segunda instância após decisão colegiada.

Amazonino não deixou de pensar um minuto em seu estado. É bom que o Amazonas nunca se esqueça dele. O título dessa homenagem – singela, mas sincera – foi proposital. Porque o político nunca se dissociou do ser humano Amazonino.

O problema vivido hoje é político e sua solução definitiva precisa contar com a participação efetiva do Legislativo, notadamente porque a partir de fevereiro a Câmara terá 39% de sua composição formada 39% por deputados federais novatos, enquanto o senado será renovado em pouco mais de 6% de suas cadeiras.

Não podemos nos eternizar como o país das oportunidades perdidas.

É urgente enfrentar o gigantismo da máquina pública ineficiente, cara e cheia de privilégios.

A deliberada confusão entre o público e o privado ainda resiste, esvaziando os cofres do Estado, corroendo a democracia e condenando o país à desigualdade social, penalizando os mais pobres. Não constrói nada, apenas estimula os malfeitos e sufoca o surgimento de novas lideranças efetivamente comprometidas com o bem comum.

O Brasil precisa de patriotismo. Mas não o patriotismo sazonal, limitado ao momento de entoar o Hino Nacional em Copas do Mundo. A nação reclama um patriotismo verdadeiro, republicano, com mais ética, mais compromissos, menos privilégios e menos mentiras e falácias eleitoreiras. Sem essa mudança de comportamento em todos os cidadãos, governantes e governados, essa “pátria de chuteiras” estará condenada a se perpetuar como a terra das desigualdades.

É unanimidade nacional o conceito de que sem educação não há salvação. O problema é que a prática se mantém distanciada do discurso. Com isso, a salvação não veio e não virá sem mudanças profundas como, por exemplo, as discutidas nessas linhas.

A fala de Lula demonstrou que o presidente eleito é incapaz de compreender que não existe projeto social sem controle do déficit fiscal, do endividamento e da inflação.

O país não suporta mais remendos administrativos e nem a falta de um plano de metas e de planejamento transparente a longo prazo, como fez o ex-presidente Juscelino Kubitscheck com suas 30+1 metas.

O resultado das urnas pode ser interpretado como uma espécie de “preste atenção”. Um grito nacional dos eleitores dizendo que todos brasileiros desejam ser cidadãos de classe única e não mais brasileiros de segunda ou terceira classe, assim definidos pelo local de nascimento ou de moradia.

Há muitos assuntos essenciais à Nação cujos compromissos os dois candidatos deveriam explicitar ao povo brasileiro em vez de perderem tempo com ataques mútuos que nada acrescentam à democracia.

A população já coloca as instituições sob suspeita e descrença, o que indica um caminho muito perigoso para a democracia e para a ordem social.

A reeleição é uma anomalia que se soma aos despudorados Fundo Partidário e Fundo Eleitoral – alimentados pela elevada carga tributária que penaliza sobremaneira os cidadãos mais necessitados, e que financiam um assombroso número de partidos, além de privilegiar candidatos dispostos a tudo para se perpetuar no poder.

Se o Brasil quer se tornar uma nação mais justa, precisa rever os institutos do foro privilegiado e da reeleição para cargos executivos, e a proibição da prisão mesmo após condenação em decisão colegiada em segunda instância, instrumentos de corrupção e impunidade, autênticos entraves ao desenvolvimento necessário para melhorar a vida do cidadão brasileiro.

No Brasil de hoje, mais de cinco décadas após JK, tenta-se apropriar de seu slogan “50 anos em 5”, de forma adaptada, e nenhum dos candidatos apresenta metas definidas por área e quantificadas de forma a permitir a cobrança pela sociedade.

O Legislativo precisa, enfim, assumir o compromisso definitivo de apoio ao desenvolvimento nacional sem desviar um milímetro de suas funções constitucionalmente definidas. Mas, para isso, deputados e senadores necessitam enxergar os brasileiros como detentores de direitos e não apenas como eleitores em potencial.

Se os governantes não se sensibilizam com a fome de seu povo, nada mais será capaz de fazê-lo.

Se de um lado a Constituição Cidadã trouxe inegáveis avanços no campo social, de outro possibilitou fenômenos que se mostraram desastrosos à nação.

A matemática mostra que será impossível para o Brasil reduzir as desigualdades sociais se o país continuar a destinar de 65% a 67% dos gastos tributários para as regiões mais desenvolvidas, em detrimento das mais necessitadas.

O Estado Democrático de Direito garante a qualquer cidadão acusado o direito à ampla defesa.

Qualquer mudança proposta não deve ser levada a sério se não abordar de forma profunda e transparente como serão enfrentados os problemas que há décadas vêm assombrando o Brasil.

É legítimo que um empreendedor tenha interesses comerciais no projeto, porque haverá investimentos a serem feitos.

A decadência econômica do Brasil é uma triste realidade e se agrava ao longo do tempo.

O estrago já está feito, mas é possível a correção de rumo para não se perpetuar o equívoco e seus prejuízos.

O discurso do presidente da mais rica e poderosa nação do mundo é histórico e pode ser o ponto de partida para uma mudança radical na forma como a comunidade internacional trata a questão da conservação da floresta tropical da Amazônia.

A opção pela redução do IPI denota também a má vontade do governo para com a Zona Franca de Manaus.

A vacina mostrou-se eficaz para salvar vidas na pandemia. Falta ao Brasil criar uma vacina capaz de produzir anticorpos contra o mal da corrupção, para salvar a democracia e os ideais republicanos.

A necessidade de uma reforma política é ignorada, apesar das evidências de que o instituto da reeleição não deu certo e precisa ser revisto, talvez com a garantia de um mandato maior.

O mais razoável seria reduzir drasticamente esse privilégio, limitando-o, talvez, apenas aos chefes de poder e sem alcançar eventual prática de crimes comuns.

Alguns dos mais graves problemas do país, como se vê, não são insolúveis.

Pela primeira vez na história brasileira, foram presos empresários donos de grandes empreiteiras, acostumados a ganhar as concorrências das maiores obras públicas.

Tudo favorece os mandatários da hora, cria obstáculos para o ingresso de novos candidatos e ainda fomenta a concentração de poder nas mãos dos dirigentes partidários.

Em um intervalo de 60 anos, entre 1960 e 2020, o Brasil registrou aumento de 133,82% da concentração de renda em favor de 1% dos mais ricos da nação, segundo estudo elaborado pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

A Zona Franca de Manaus não merece essa pecha nem o nome oficial, que remete à bagunça no linguajar popular.

São medidas necessárias e urgentes para o efetivo enfrentamento do mal da corrupção que já custa ao Brasil mais de R$ 200 bilhões por ano, segundo reconhece a ONU.

Além das questões humanitárias e políticas, a guerra na Ucrânia e a retaliação mundial à Rússia na forma de sanções econômicas faz pensar sobre o grau de dependência de produtos de um país para o outro.

A situação nacional é tamanha gravidade que somente a refundação do país será capaz de transformá-lo após tantas décadas perdidas.

O governo federal pouco colabora para mudar a realidade amazonense porque não investe infraestrutura nem prioriza políticas públicas para reduzir as desigualdades sociais. Ao contrário, há décadas destina de 65% a 68% dos gastos tributários da União para o Sul e o Sudeste.

O dinheiro que deveria fluir para quem produz e negocia com bens circula fácil e farto nas mãos de lobistas e de autoridades e proporciona riqueza gerada pela corrupção quase institucionalizada.

Levar adiante a proposta de criação de mais um estado, o de Tapajós, significa darmos outro passo na direção errada.

Uma das mais importantes reformas que o Brasil precisa fazer para diminuir as desigualdades sociais é a tributária.

O Brasil é um País que arrecada muito e gasta mal. Jamais será uma nação socialmente justa se insistirmos em não cumprir o que manda a Constituição, ainda que ela não seja perfeita.

A recorrente justificativa dos gestores públicos de que os recursos nunca são suficientes para o atendimento das demandas não pode ser aceita como verdade absoluta.

A reeleição para cargos executivos no Brasil mostrou-se definitivamente uma decisão equivocada. O governo transforma-se, invariavelmente, em governo de cooptação, com a distribuição de cargos e troca de favores.

Apesar da gravidade do efeito das chuvas na Bahia e também no Amazonas, nenhum partido político se interessou em destinar parte do fundo partidário para ajudar os Estados.

Não faltam recursos para o Brasil, falta reduzir os gastos da máquina pública, cuja manutenção caríssima limita investimentos em setores prioritários.

O Brasil possui potencial para, no futuro, tornar-se líder mundial na geração e comercialização desses créditos. Mas muitas medidas importantes são necessárias para essa conquista.