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Denúncia

MP/SP denuncia 12 por associação ao PCC; advogados estão na lista

Apuração indica que ONG usava denúncias para desestabilizar o Judiciário.

Da Redação

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Atualizado às 08:12

O MP/SP denunciou nesta segunda-feira, 27, à Justiça 12 pessoas por associação ao PCC. Entre os denunciados estão três advogados e ex-dirigentes da ONG Pacto Social & Carcerário, que foram investigados e presos na Operação Scream Fake.

Deflagrada no dia 14 de janeiro, a operação cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão na capital paulista e em cidades como Guarulhos, Presidente Prudente, Flórida Paulista, Irapuru, Presidente Venceslau e Ribeirão Preto, no estado de São Paulo, além de Londrina/PR.

Segundo os investigadores, a ONG, que alegava prestar apoio a detentos e egressos do sistema prisional, funcionava como fachada para a facção criminosa.

 (Imagem: Paulo Pinto/Agência Brasil)

MP/SP denuncia 12 por ligação com PCC, incluindo três advogados.(Imagem: Paulo Pinto/Agência Brasil)

Entenda

A investigação começou há três anos, após a apreensão de cartões de memória escondidos nas roupas de um visitante na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau. O material foi analisado junto a manuscritos de detentos, revelando uma estrutura criminosa que dividia o PCC em setores como "gravatas" (advogados), "saúde" e "financeiro".

Também havia o setor de "reivindicações", que, conforme a apuração, era responsável por organizar manifestações e protocolar ações judiciais com o objetivo de desestabilizar o sistema judicial.

A ONG atuava nesse núcleo, promovendo protestos e ajuizando medidas legais, segundo a polícia.

O setor de "gravatas" era liderado por advogados, que prestavam assistência jurídica e coordenavam outras áreas da facção. O núcleo "saúde" recrutava médicos e dentistas para atender os líderes da organização dentro dos presídios, com pagamentos feitos por meio de recursos ilícitos administrados pelo setor "financeiro".

Durante a operação, a Justiça determinou a suspensão das atividades da ONG e a remoção de seu conteúdo das redes sociais. No dia seguinte, a organização divulgou nota afirmando ter sido surpreendida pela ação policial.

"É importante esclarecer que a nossa ONG atua de forma transparente e legal, sempre pautada pelo respeito aos direitos humanos e pela busca de soluções para os problemas enfrentados por detentos e suas famílias", declarou.

Na semana passada, a polícia informou que as provas apreendidas confirmaram o vínculo entre a ONG e o PCC. "Com essas novas informações, a investigação confirmou que a ONG em questão foi criada e era mantida pela facção", afirmou a SSP/SP.

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