MIGALHAS QUENTES

  1. Home >
  2. Quentes >
  3. Migalhas Quentes >
  4. Uso do cartão afasta nulidade de contrato com margem consignável
Bancário

Uso do cartão afasta nulidade de contrato com margem consignável

Juiz considerou comprovada a efetiva utilização do cartão, afastando a alegação de desconhecimento contratual.

Da Redação

sexta-feira, 30 de maio de 2025

Atualizado às 08:42

A 3ª vara Especializada em Direito Bancário de Cuiabá/MT julgou improcedente a ação que pedia a nulidade de um contrato de cartão de crédito com reserva de margem consignável (RMC), firmado com uma instituição financeira. A decisão foi proferida pelo juiz de Direito Alex Nunes de Figueiredo, que considerou comprovada a efetiva utilização do cartão, afastando a alegação de desconhecimento contratual.

Na sentença, o magistrado destacou que os registros constantes nos autos comprovam a utilização do cartão de crédito pela parte autora, por meio de saques e compras. Com base nisso, concluiu que houve ciência e concordância com os termos do contrato, o que afasta a hipótese de vício de consentimento ou erro essencial na contratação.

O juiz também observou que a parte autora não apresentou provas suficientes para sustentar a alegação de que não teria contratado a modalidade RMC. Com base no art. 373, I, do CPC, caberia à parte autora demonstrar os fatos constitutivos de seu direito, o que não foi feito.

Ainda segundo a fundamentação da sentença, a jurisprudência do Tribunal de Justiça de Mato Grosso reconhece a validade do contrato de cartão de crédito com RMC quando há uso efetivo do serviço por parte do consumidor, o que também foi verificado no caso analisado.

 (Imagem: Adobe Stock)

Justiça valida contrato de cartão com RMC e nega pedido de nulidade.(Imagem: Adobe Stock)

Ausência de dano moral

O magistrado descartou qualquer violação ao dever de informação por parte da instituição financeira e não reconheceu a existência de dano moral indenizável. Conforme os elementos constantes dos autos, a contratação e os descontos foram considerados regulares, dentro dos parâmetros legais.

Com a improcedência do pedido, a parte autora foi condenada ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, fixados em 15% sobre o valor atualizado da causa.

O escritório Ernesto Borges Advogados atua pelo banco.

Leia a sentença.

Ernesto Borges Advogados

Patrocínio

Patrocínio

Patrocínio Migalhas
CCM Advocacia de Apoio
CCM Advocacia de Apoio

Escritório Carvalho Silva & Apoio Jurídico. Fundado na cidade de Marabá pela advogada Regiana de Carvalho Silva, atua com proposito de entregar para cada cliente uma advocacia diferenciada, eficaz e inovadora. Buscamos através do trabalho em equipe construir dia após dia uma relação solida...

FREDERICO SOUZA HALABI HORTA MACIEL SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA

FREDERICO SOUZA HALABI HORTA MACIEL SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA

NORONHA E NOGUEIRA SOCIEDADE DE ADVOGADOS

NORONHA E NOGUEIRA SOCIEDADE DE ADVOGADOS