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Divergência

Para Fux, levar caso às turmas do STF "silencia vozes de ministros"

Ministro já havia se manifestado pela incompetência total do Supremo para julgar trama golpista.

Da Redação

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Atualizado às 10:24

Após dizer que entende pela incompetência do STF para julgar a trama golpista, ministro Luiz Fux criticou, em seu voto, o fato de o julgamento acontecer em uma das turmas da Corte.

Fux defendeu que processos dessa magnitude devem ser apreciados pelo plenário do STF, e não por uma de suas turmas, e que, ao "rebaixar" o caso ao colegiado, a Corte acaba por "silenciar vozes de ministros".

"Ao rebaixar a competência originária do plenário para uma das duas turmas, estaríamos silenciando as vozes de ministros que poderiam exteriorizar sua forma de pensar sobre os fatos a serem julgados nesta ação penal."

Divergência

Logo no início do julgamento, Fux já havia aberto divergência ao reconhecer a incompetência absoluta do STF para julgar o caso. Para ele, a prerrogativa de foro não se aplicaria, já que os réus perderam os cargos antes do atual entendimento da Corte sobre a matéria.

O ministro destacou que manter a ação no Supremo seria "casuísmo" e ofenderia os princípios do juiz natural e da segurança jurídica.

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