Cármen tranquiliza pares ao dizer que resumirá voto de 396 páginas
"Não se preocupem", disse a ministra ao afirmar que não faria a leitura integral.
Da Redação
quinta-feira, 11 de setembro de 2025
Atualizado às 16:42
Em sessão nesta quinta-feira, 11, no STF, que julga a ação penal contra Jair Bolsonaro e outros sete réus por tentativa de golpe de Estado, ministra Cármen Lúcia afirmou que seu voto tem 396 páginas, mas que não faria a leitura integral.
"Não se preocupem", disse, ao afirmar que não leria o voto completo. A observação foi interpretada como referência indireta ao ministro Luiz Fux, que na véspera leu todas as páginas de seu extenso voto em sessão que, com intervalos, se estendeu por 14 horas.
Durante a exposição, a ministra também observou que já tinha seu voto impresso. A fala foi a deixa para a brincadeira do ministro Flávio Dino: "Se há o voto eletrônico, não é preciso do voto impresso".
A piada aludiu diretamente à narrativa bolsonarista que defende a adoção do "voto impresso" como mecanismo de validação das urnas eletrônicas.
Confira: