Cármen rebate advogado e diz que TSE jamais cogitou voto impresso
Ministra rebateu desinformação sobre o voto impresso e defendeu a integridade das urnas eletrônicas durante julgamento de réus por tentativa de golpe de Estado.
Da Redação
terça-feira, 14 de outubro de 2025
Atualizado às 14:52
Durante julgamento na 1ª turma do STF envolvendo sete réus acusados pela PGR de tentativa de golpe de Estado, a ministra Cármen Lúcia rebateu argumento de advogado que mencionou o voto impresso e reforçou a confiança nas urnas eletrônicas e na atuação da Justiça Eleitoral.
Cármen Lúcia destacou que o sistema de votação brasileiro é submetido a nove etapas de auditoria e verificação de integridade, conduzidas com ampla transparência e participação da sociedade civil.
Segundo a ministra, "a urna é do povo, não tem dono, não há 'donismo' nesta matéria".
Ao diferenciar liberdade de expressão de ataques institucionais, S. Exa. alertou que há uma diferença entre questionar o sistema democraticamente e utilizar discursos falsos para corroer a confiança pública.
"Uma pessoa pode cortar uma fruta com uma faca, mas, se usa a mesma faca para ferir alguém, já é outra coisa. É o que acontece quando se usa a dúvida para ferir a democracia", afirmou.
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