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CNMP instaura procedimento para estudar representatividade feminina em eventos jurídicos

Procedimento foi anunciado pelo conselheiro Valter Shuenquener na sessão desta terça-feira, 14.

14/8/2018

A Comissão de Defesa dos Direitos Fundamentais do CNMP – CDDF/CNMP instaurou na última segunda-feira, 13, um procedimento interno para estudar a representatividade feminina em eventos jurídicos realizados pelo MP e pelo próprio Conselho.

Serão levantados dados a respeito do número de mulheres presentes entre os palestrantes, conferencistas e debatedores que participam dos eventos. A instauração foi anunciada em sessão realizada nesta terça-feira, 14, pelo conselheiro Valter Shuenquener, presidente da CDDF.

De acordo com Shuenquener, a medida foi tomada após a divulgação da notícia de que diversas juízas teriam se desvinculado da Associação Brasileira de Magistrados após a realização de congresso, no mês de maio, que contou com 28 palestrantes, sendo apenas dois do sexo feminino.

Para o conselheiro, "é de se analisar, com o devido zelo, a questão da representatividade feminina no âmbito dos eventos realizados pelo Ministério Público brasileiro e pelo próprio CNMP, no sentido de rechaçar a prática do que se nomeou de 'machismo institucional'".

Informações: CNMP.

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