A sessão da 6ª turma do STJ desta terça-feira, 11, teve um momento descontraído quando o ministro Sebastião Reis Júnior, torcedor do Atlético-MG, brincou com o ministro Rogerio Schietti Cruz, declarado cruzeirense, sobre a vitória do Atlético por 2 a 0 no clássico mineiro do último domingo, 9.
O episódio aconteceu logo no início da sessão, quando Sebastião mencionou a inauguração da sede de representações da Defensoria Pública de Minas Gerais, em Brasília, e parabenizou os defensores públicos pelo trabalho desempenhado.
Em seguida, aproveitou para provocar o ministro Rogerio Schietti ao afirmar que havia um "detalhe importante" sobre a Defensoria mineira: "ela executa seu trabalho em silêncio".
O ministro seguiu com a brincadeira ao comparar o "barulho" do Cruzeiro com a chegada do jogador Gabigol ao time. "De um lado, alguém fazendo barulho, que faz gol. Do outro, alguém em silêncio absoluto, e que nem usou a perna esquerda para resolver o jogo."
A declaração foi uma referência ao desempenho do jogador Hulk, do Atlético-MG, que costuma atuar com a perna esquerda, mas decidiu o clássico contra o Cruzeiro ao marcar dois gols com a perna direita.
Diante da provocação, Schietti respondeu em tom descontraído, alegando ser alvo de bullying do colega. "Todo o Brasil está vendo como eu sofro bullying do ministro", brincou. Em seguida, completou: "você é o único atleticano da Corte, precisa fazer seu trabalho".
Ministro Sebastião, então, continuou a brincadeira, dizendo que Schietti estava "pagando pelo que o João Otávio fez", em referência ao ministro João Otávio de Noronha, também torcedor do Cruzeiro.
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Durante uma sessão da 4ª turma do STJ na última semana, Noronha havia provocado o ministro aposentado do STF Carlos Velloso dizendo que "Gabigol vai acabar com a festa do Atlético".