Durante sustentação oral no STF, o advogado Matheus Mayer Milanez, que representa o general Augusto Heleno, minimizou o peso atribuído pela acusação a uma reunião ministerial citada na denúncia da PGR.
Segundo o defensor, o encontro, apontado como prova de articulação golpista, não resultou em qualquer deliberação prática. Milanez disse que, em sua terra paulista, a reunião poderia ser chamada de um “toró de parpite”.
“Foram falas, falas, falas… O que ficou proposto? O que foi feito? Quais empreendimentos foram realizados a partir dessa reunião ministerial? Nada, excelências. Nada foi tirado daí.”
A fala se insere na estratégia da defesa de Heleno de afastar a acusação de que o ex-ministro do GSI teria participado de um núcleo de planejamento para subverter o resultado das eleições de 2022.
- Processo: AP 2.668