O ministro Flávio Dino acionou um policial judicial nesta terça-feira, 9, após um embate com o advogado Jeffrey Chiquini, que interrompeu o ministro Alexandre de Moraes durante o julgamento do chamado núcleo 2 da trama golpista, na 1ª turma do STF.
A intervenção ocorreu depois de Moraes indeferir uma questão de ordem apresentada pela defesa de Filipe Martins, ex-assessor internacional do ex-presidente Jair Bolsonaro. A sessão acontecia quando Chiquini buscou falar novamente a partir do púlpito para rebater o relator, mesmo após a negativa do pedido.
A postura levou Dino, que presidia os trabalhos, a chamar a atenção do advogado e a reforçar o rito da audiência, indicando que o defensor teria oportunidade para expor seus argumentos no momento adequado.
O episódio teve início após a defesa questionar decisões relacionadas à condução da sustentação oral. Segundo o contexto apresentado durante a sessão, o advogado pediu reconsideração sobre limitações impostas ao material que pretendia usar, e o relator manteve o entendimento, rejeitando a solicitação.
Com a insistência do defensor em permanecer no púlpito e continuar a manifestação mesmo sem a palavra, Dino elevou o tom para restabelecer a ordem. Nesse momento, um policial judicial que atuava na segurança do colegiado se aproximou e determinou que Chiquini deixasse a tribuna, encerrando a intervenção no local.
“Questão de ordem está indeferida. Vossa excelência pode retornar ao seu lugar e terá sua sustentação oral. Doutor, retorne ao seu lugar. Você terá seu tempo para formular as suas teses de defesa. Retorne ao seu lugar."
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