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Lula levou, em média, 24 dias para indicar ministros ao STF

Veja gráfico com os prazos entre vacâncias e indicações já feitas pelo presidente.

Da Redação

segunda-feira, 13 de outubro de 2025

Atualizado em 14 de outubro de 2025 08:27

Com a aposentadoria antecipada do ministro Luís Roberto Barroso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá a oportunidade de indicar um novo nome para o STF. Será sua terceira indicação à Corte neste mandato, e a 11ª se contados todos os mandatos.

Desde seu primeiro governo, Lula tem mantido ritmo acelerado nas indicações ao Supremo. O tempo médio entre a vacância e a indicação de um sucessor é de aproximadamente 24 dias, o equivalente a pouco mais de três semanas.

As duas últimas indicações, por sua vez, foram as mais lentas: mais de 50 dias se passaram até o chefe do Executivo anunciar, oficialmente, os sucessores de Lewandowski e Rosa Weber.

Veja o tempo transcorrido entre a vacância das cadeiras e cada indicação de Lula:

 (Imagem: Arte Migalhas)

(Imagem: Arte Migalhas)

Das mais recentes às mais antigas indicações

 (Imagem: Artes Migalhas)

Ministra Rosa Weber (aposentada) e ministro Flávio Dino.(Imagem: Artes Migalhas)

O ministro Flávio Dino foi o nome mais recente indicado por Lula ao Supremo. Sua indicação ocorreu em 27/1/23, para preencher a vaga aberta com a aposentadoria da ministra Rosa Weber, em 30/9 do mesmo ano.

O intervalo entre a saída e a indicação foi de 58 dias, sendo o período mais longo registrado entre as indicações feitas pelo atual presidente..


 (Imagem: Artes Migalhas)

Ministro Ricardo Lewandowski (aposentado) e ministro Cristiano Zanin.(Imagem: Artes Migalhas)

O primeiro nome indicado por Lula neste mandato foi o do ministro Cristiano Zanin, escolhido em 1º/6/23 para ocupar a vaga deixada por Ricardo Lewandowski, que se aposentou em 11/4 do mesmo ano.

O intervalo entre a aposentadoria e a indicação foi de 51 dias, marcando o segundo mais longo processo de definição de um nome pelo atual presidente.


 (Imagem: Artes Migalhas)

Ministro Carlos Alberto Menezes Direito (falecido) e ministro Dias Toffoli.(Imagem: Artes Migalhas)

Em 2009, o presidente Lula indicou Dias Toffoli para o Supremo em 18/9, 17 dias após o falecimento do ministro Carlos Alberto Menezes Direito, ocorrido em 1º/9. 


  (Imagem: Artes Migalhas)

Ministro Sepúlveda Pertence (falecido) e ministro Carlos Alberto Menezes Direito (falecido).(Imagem: Artes Migalhas)

O ministro Menezes Direito foi indicado em 28/8/07 para a vaga aberta com a aposentadoria do ministro Sepúlveda Pertence, ocorrida em 17/8 do mesmo ano. O intervalo entre a vacância e a indicação foi de apenas 11 dias.


 (Imagem: Artes Migalhas)

Ministro Nelson Jobim (aposentado) e ministra Cármen Lúcia.(Imagem: Artes Migalhas)

A ministra Cármen Lúcia foi indicada em 11/5/06 para ocupar a vaga deixada por Nelson Jobim, que havia pedido exoneração em 29/3 daquele ano, antecipando sua aposentadoria em mais de uma década.

O intervalo entre a saída e a indicação foi de 43 dias, cerca de um mês e 12 dias. Foi a terceira indicação mais demorada.


 (Imagem: Artes Migalhas)
Ministro Carlos Velloso (aposentado) e ministro Ricardo Lewandowski (aposentado).(Imagem: Artes Migalhas)
O ministro Ricardo Lewandowski foi indicado em 7/2/06 para ocupar a vaga aberta com a aposentadoria do ministro Carlos Velloso, ocorrida em 19/1 do mesmo ano. O intervalo entre a vacância e a indicação foi de 19 dias.

 (Imagem: Artes Migalhas)
Ministro Maurício Corrêa (falecido) e ministro Eros Grau (aposentado).(Imagem: Artes Migalhas)
O ministro Eros Grau foi indicado em 12/5/04, apenas três dias após a morte do ministro Maurício Corrêa, ocorrida em 9/5 daquele ano. Foi a indicação mais rápida feita por Lula ao Supremo.

 (Imagem: Artes Migalhas)

Ministro Ilmar Galvão (aposentado) e ministro Carlos Ayres Britto (aposentado).(Imagem: Artes Migalhas)

O ministro Carlos Ayres Britto foi indicado em 8/5/03 para ocupar a vaga aberta com a aposentadoria do ministro Ilmar Galvão, ocorrida em 3/5 do mesmo ano. O intervalo entre a aposentadoria e a indicação foi de apenas seis dias.


 (Imagem: Artes Migalhas)
Ministro Sydney Sanches (aposentado) e ministro Cezar Peluso (aposentado).(Imagem: Artes Migalhas)

O ministro Cezar Peluso foi indicado em 7/5/03 para a vaga deixada pela aposentadoria do ministro Sydney Sanches, ocorrida em 26/4 daquele ano, quando completou 70 anos.

O intervalo entre a aposentadoria e a indicação foi de 11 dias, mantendo o padrão de agilidade nas indicações feitas por Lula ao STF.


 (Imagem: Arte Migalhas)

Ministro José Carlos Moreira Alves (falecido) e ministro Joaquim Barbosa (aposentado).(Imagem: Arte Migalhas)

O ministro Joaquim Barbosa foi indicado em 8/5/03 para ocupar a vaga aberta pela aposentadoria do ministro José Carlos Moreira Alves, que deixou a Corte em 19/4. A aposentadoria formalizada por decreto em 22/4. O intervalo entre a vacância e a indicação foi de 19 dias.

Como é feita a indicação ao STF

Pela Constituição Federal de 1988, cabe ao presidente da República escolher e indicar os ministros do STF, observando critérios como idade entre 35 e 70 anos, reputação ilibada e notável saber jurídico.

Após a escolha, o nome é submetido à CCJ do Senado, onde o indicado participa de uma sabatina. Concluído o debate, o colegiado vota um parecer, que é então levado ao plenário do Senado, onde a aprovação do escolhido para a Suprema Corte exige maioria absoluta: pelo menos 41 dos 81 senadores.

Com a confirmação, o presidente formaliza a nomeação por decreto, e o novo ministro toma posse em cerimônia oficial no plenário do STF, assumindo uma das onze cadeiras da mais alta instância do Judiciário brasileiro.

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