Durante depoimento ao STF, o ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que, ao tentar "tapar o ralo da corrupção", teria enfrentado resistências políticas e institucionais.
A declaração foi feita no contexto de sua defesa quanto à gestão de verbas públicas e cortes na destinação de recursos à imprensa.
"Quando a gente começa a tapar o ralo da corrupção, aparece uma enormidade de pessoas que vão contra a gente", disse o ex-mandatário, sugerindo que sua postura de controle orçamentário despertou reações de setores descontentes com a nova condução administrativa.
Bolsonaro também destacou que sua gestão foi a única a operar integralmente sob as limitações impostas pela EC 95/16, que estabeleceu o teto de gastos. Segundo ele, esse marco fiscal restringiu os repasses a diversas áreas, incluindo a imprensa.
"Eu não tirei, eu não cortei recursos para a imprensa por ser malvado. É que eu fui o único presidente, senhor ministro, o único que tinha um teto de gasto pela frente. Eu não podia gastar mais do que aquilo, diferentemente do que acontece agora, do que acontecia antes de mim", declarou.
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