Durante sessão no STF, nesta quarta-feira, 27, ministra Cármen Lúcia falou sobre a passagem do tempo e a percepção da idade.
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Recordou a juventude e ressaltou que as crianças de sua família duvidam que um dia tenha sido jovem.
"E eu me lembrei quando éramos jovens, porque já fomos, apesar das crianças na minha família não acreditarem que um dia eu fui... Há muito tempo atrás."
A ministra prosseguiu destacando a diferença cultural entre homens e mulheres ao tratar do envelhecimento.
Segundo ela, enquanto os homens são vistos como sempre jovens, as mulheres, no Brasil, são rapidamente rotuladas como velhas. Porém, ressalvou que fica "velha" com muito orgulho, já que a "outra" opção, o fim da vida, S. Exa. dispensa.
"O ministro-presidente sempre muito mais jovem, porque ele acumula juventude. Mulher que no Brasil fica velha, e fico com muita honra. A outra opção eu não quero."
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