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Em evento, Cármen Lúcia reforça que democracia é construção permanente

Na Conferência Literatura e Democracia, a ministra destacou a importância do diálogo e afirmou que "democracia é uma experiência de vida que se constrói, se escolhe e se aprimora”.

30/11/2025
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No sábado, 29, a ministra Cármen Lúcia, do STF, participou da Conferência Literatura e Democracia, realizada pela Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro/RJ. Em sua exposição, a ministra defendeu a importância da comunicação, da memória e da liberdade para o fortalecimento da democracia.

“Valorizar a comunicação com o outro é uma forma de fortalecer a própria democracia. A democracia é um espaço de liberdade para que a sociedade viva plenamente, não é apenas um modelo de Estado ou um regime político, mas uma forma de convivência que amplia nossos limites e garante que todos tenham voz.”

Ao destacar o papel do diálogo e da construção coletiva da sociedade, Cármen explicou que “a palavra nos constrói, desconstrói e nos faz reinventar”, acrescentando que “a democracia também se edifica e se desenvolve, e deve ser praticada diariamente. A liberdade é quase um sentimento, uma construção permanente, e é pela palavra que temos a possibilidade de fortalecê-la”.

Em evento no Rio, Cármen Lúcia reforça que “democracia é uma experiência de vida que se constrói, se escolhe e se aprimora".(Imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil)

A ministra também relembrou períodos ditatoriais vividos pelo Brasil e ressaltou que a literatura preserva a memória da resistência e das lutas. Defendeu a formação de uma sociedade livre, justa, solidária e mais humana, ressaltando a singularidade de cada indivíduo.

“Nem gêmeos são idênticos, mas todo ser humano é igual aos demais na sua dignidade, e só na democracia se garante esse respeito”, afirmou.

Cármen Lúcia contou que, enquanto presidente do TSE, viajava pelo país e pelo mundo apresentando o sistema de votação brasileiro, dizendo que em outros países, quando demonstrada a urna eletrônica, “o público aplaude de pé”, especialmente diante das atualizações, melhorias e possibilidades de auditoria.

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Destacou que “ninguém desconfiava da urna: tínhamos 93% de confiança na Justiça Eleitoral. E, ainda assim, pela palavra, conseguiram plantar a desconfiança”, pontuando que é justamente pela palavra que se deve defender os processos democráticos.

Ao final, a ministra reforçou que “democracia é uma experiência de vida que se constrói, se escolhe e se aprimora. Lutamos pela democracia todos os dias para que ela prevaleça. (...) Sonho com um Brasil em que cada pessoa possa ser o que desejar. Esse será um país livre e justo para todas e todos”.

Informações: STF.

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