Durante o julgamento da ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus por tentativa de golpe de Estado, a ministra Cármen Lúcia, ao comentar as ameaças sofridas pelo ministro Alexandre de Moraes — cujo objetivo seria “neutralizá-lo” —, lembrou uma situação vivida em que uma mulher confundiu o termo “neutralização” com “harmonização” facial.
“É preciso que se diga que neutralizar não é uma coisa boa. (...) Outro dia, entrando numa farmácia, uma senhora disse que Vossa Excelência era muito… não sei qual a palavra, mas não foi muito bacana. E disse: ‘Só porque meu marido falou que queriam neutralizá-lo. Neutralização não é ruim’. Então perguntei: como assim? Ela respondeu: ‘Uma amiga minha fez neutralização e ficou bem’.”
Diante da confusão, a ministra explicou: “Harmonização, do que me consta, é para a pessoa não ter problemas com as rugas do envelhecimento. E neutralização é para não ter problema de envelhecer: vai embora antes, resolve de vez".
O comentário arrancou risos no plenário. Confira o momento: